Em 25, Vanessa van Ewijk, uma carpinteira na Holanda, decidiu que queria ter um filho. Ela pensou em conceber numa clínica de fertilidade, mas o preço era proibitivo. Van Ewijk foi atraída especialmente por um perfil, o de Jonathan Jacob Meijer, um musicista holandês na casa dos 30 anos. Meijer era bonito, com olhos azuis e cabelos louros e cacheados. Van Ewijk gostou de sua aparência genuína. Parecia alguém conhecido. Meses depois, ela teve uma filha —sua primeira, e, segundo Meijer lhe disse, a oitava dele. Em 27, Van Ewijk decidiu ter outro filho e novamente procurou Meijer.
Nós conversamos com quatro mulheres sobre suas jornadas pessoais de maternidade e quanto elas se sentem ao criar seus filhos sem um parceiro. Em junho do ano passado, a França aprovou uma lei que permite que mulheres solteiras e casais de lésbicas recebam tratamentos de fertilidade, anteriormente disponíveis levemente para casais heterossexuais. A lei foi aprovada após dois anos de discussão intenso no parlamento e protestos em massa. O diagnóstico, juntamente com a recente perda de seu pai, fez com que ela decidisse mudar sua vida.
Algumas fazem esse caminho sem transar com um homem, apenas com a amparo de médicos e material genético másculo doado ou comprado. Universa entrevistou médicos especialistas no assunto. Elas podem inspirar. Podem chocar também. De um lado, é cara. De outro, é a que conta com cuidados de especialistas.