Por Arthur Leal — Rio de Janeiro. No ano passado, o ativista de direitos humanos Antonio Isurperio, de 40 anos, que hoje vive em Nova York, nos Estados Unidos, se deparou nas redes sociais com as promessas de cura espiritual feitas pela autodeclarada bruxa Katiuscia Torres Soares, de 34 anosque na época vivia nos EUA. Nos posts, ela o chamava de machista e massacrador de mulheres. As reportagens foram feitas quando duas jovens brasileiras, Letícia Maia, de 21 anos, e Desirrê Freitas, de 26, foram consideradas desaparecidas por suas famílias depois de se envolverem com Kat Torres. Na sequência, ainda enviou dezenas de fotos de pessoas negras mortas e mutiladas. Ele analisa que os privilégios que ela tem por se enquadrar em padrões de beleza, aliados à maneira como funcionam hoje as redes sociais, ajudam a explicar um pouco o fenômeno que se criou. Ela tem o corpo e as ferramentas que permitem a ela ter certeza da impunidade e conquistar a confiança das pessoas. Presa preventivamente no Brasil. Com o visto vencido, acabou sendo deportada pela polícia americana.
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